sábado, 25 de julho de 2009

Atos de aprendizagem (4)


Meu pastor (Sandro Baggio) escreveu este excelente artigo sobre Igreja, dai seria covardia ficar com uma preciosidade dessas apenas para mim, compartilho com todos:

Igreja: Ser e Ir

*Nos últimos 2 anos tem crescido o número de postagens em blogs sobre a validade de se reunir como igreja (com “i” minúsculo mesmo para indicar a congregação de discípulos reunidos em nome de Cristo, para edificação, exortação e consolo).
Parece que, à medida em que aumenta a ênfase no SER Igreja em vez de simplesmente IR à um local chamado igreja, num esforço nobre de recuperar a essência da fé e discipulado cristão, diminui consequentemente a motivação de se IR também.
Para mim esse é um caso clássico do que acontece com todo movimento reacionário: vai de um extremo a outro. A razão simples porque creio assim é que SER Igreja é algo impossível de se acontecer na individualidade. Igreja é sempre plural, comunitário, sempre algo que eu não posso ser sozinho. Mas a galerinha lê livros questionando a validade da igreja e sai blogando e declarando: “Ufa! Agora posso SER sem IR. Uma libertação!” Será?
Tal coisa só faz sentido numa sociedade cada vez mais individualizada como a nossa (temos feito a lição de casa direitinho com os norte-americanos).
Diz isso para quem está tentando seguir Cristo em regiões do mundo como o Norte da África, Oriente Médio e Ásia Central. Nestes lugares você encontra pessoas que anseiam por IR e se reunir com outros e compartilhar sua fé, suas lutas, orar juntos, aprender umas com as outras, etc. Mas não é só nos “países fechados” que você encontra esse entusiasmo pela igreja em sua forma congregacional.
Na Europa pós-cristã, acontece o mesmo com os seguidores de Cristo que buscam viver a realidade de sua fé naquele continente frio. Pessoas viajam 1-2 horas na Autobahn para se reunirem como igreja em países como Alemanha, Suíça, França, etc.
Quando penso sobre isso me lembro do que um velho professor de teologia costumava dizer-me no seminário: “A teologia foi elaborada na Europa, está sendo deturpada nos Estados Unidos e testada no Brasil.” Cada dia que passa, mais cresce em mim a sensação de que ele estava certo. Pois essa nova descoberta de SER sem IR é um fenômeno não somente totalmente inédito na história da Igreja, mas arrisco dizer, algo puramente norte-americano.
Somente numa sociedade que pratica o culto ao indivíduo (e à individualização) é que um conceito desses pode ser desenvolvido. E pior, vendido como se fosse verdade, grande revelação. E só quem não conhece bem nem as Escrituras nem a História pode embarcar nessa. Pois tanto as Escrituras quanto a História são claras quando o assunto é seguir Jesus: Não é algo que se faz sozinho. Seguir Jesus envolve um compromisso com a mutualidade: disposição a repartir a vida com outros para aprender a amar, perdoar, dar e receber, morrer para o eu, servir, etc.
Creio que Henri Nouwen expressou bem o que é SER Igreja:“A Igreja é o povo de Deus. A palavra latina para “igreja”, ecclesia, origina-se do grego ek, que significa “fora”, e kaleo, “chamar”. A Igreja é o povo de Deus chamado a sair da escravidão para a liberdade, do pecado para a salvação, do desespero para a esperança, da escuridão para a luz, de uma existência centrada na morte para uma existência centrada na vida.
Quando pensamos na Igreja, devemos pensar num corpo de pessoas viajando juntas. Temos que imaginar as mulheres e os homens e as crianças de todas as idades, raças e sociedades apoiando-se um ao outro em suas longas e, muitas vezes, cansativas jornadas para a morada final.”
Note que Igreja é povo de Deus, não indivíduo de Deus.
Igreja são pessoas, nunca uma pessoa só.
Muitos argumentam que não estão questionando a validade da comunhão, que praticam comunhão em casas onde compartilham sua fé enquanto comem e bebem alguma coisa. Essa é sua igreja. Eu não questiono sob hipótese alguma esse tipo de experiência. Com certeza posso cultuar com pessoas em reuniões nos lares.
A maioria das igrejas em países fechados acontecem assim. Talvez mesmo vivendo num país onde há liberdade de culto, eu deva praticar o pequeno grupo. Mas, pessoalmente, eu sinto falta de certas coisas que uma reunião nos lares simplesmente torna impraticável.
Grupos pequenos geralmente se reunem por afinidade e/ou geografia. Por isso, raramente transpõem barreiras sociais. Dificilmente pessoas alheias ao grupo terão acesso às suas reuniões (qual foi a última vez que você teve um mendigo em seu grupo pequeno?).
Nas reuniões congregacionais maiores encontro a oportunidade de me relacionar - ainda que superficialmente - com uma variedade maior de pessoas - as mulheres e os homens e as crianças de todas as idades, raças e sociedades, do texto de Nouwen. Tal encontro abre possibilidades incríveis de ministração do Espírito em minha vida.
Eu também gosto da vibração musical quando a banda toca e me convida a cantar junto canções que expressam meu amor e sentimentos por Jesus e Sua Causa. Difícil encontrar uma banda de rock tocando em grupos pequenos. E por mais que eu goste da informalidade do diálogo e das conversações sobre a fé, da troca de experiências e questionamentos que acontecem nos encontros informais, sinto que preciso também ouvir um bom sermão que me exorte, edifique e console.
De um modo geral, sermões (ou pregações) não se encaixam bem em reuniões caseiras - o próprio ambiente pede algo mais conversacional. Além disso, eu reconheço a grande quantidade de dons e talentos distribuídos por Cristo à Sua Igreja e encontro muito mais oportunidades de ver esses dons sendo exercitados em reuniões congregacionais maiores do que nos pequenos grupos.
Bom, estes são alguns motivos que me levam a perseverar na igreja e crer como Rich Mullins que mesmo uma hora numa igreja ruim é melhor que não ir a nenhuma igreja.
Finalmente, eu acredito que SER Igreja é infinitamente mais importante do que simplesmente IR a uma igreja. Todavia, me pergunto seria possível, a longo prazo, SER sem nunca IR?
Isso tudo me faz lembrar a letra da música Acrobat do U2…*
Sandro Baggio
fonte: http://www.sandrobaggio.com/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Atos *quase secretos*


Achei sensacional...


*Certa vez a verdade e a mentira foram passear juntas. Passaram perto de um belo lago, e o dia estava quente.A mentira falou à verdade: "Venha, vamos nadar juntas, está um dia tão bonito".A verdade respondeu: "Sim, vamos nadar".Ambas se despiram e a verdade pulou na água antes da mentira; a mentira ficou fora da água, pegou as roupas da verdade e sumiu.Desde então, a mentira anda por aí com as roupas da verdade, mas a verdade é considerada mentira.*


autor desconhecido


Fonte: pavablog

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Atos de crença!


Postei nos comentários do blog do meu pastor (http://www.sandrobagggio.com/)

este post sobre a questão do dualismo que muitas vezes são feitas sobre Jesus, quero compartilhar com todos...


Exite uma dualismo muito grande que nos foi passado, acredito que por influencia grega, de *dois Jesus* um servo sofredor nos Evangelhos e outro Todo Poderoso do Apocalipse, isto é uma grande equivoco, o mesmo Servo Sofredor é o Todo Poderoso nos Evangelhos, vide quando vai ser preso e evoca o Eu Sou (Ego eimi, perdão pelo meu greguês) o mesmo Eu Sou que se apresenta a Moisés.A simples referência de sua identidade, causa uma manifestação de poder tão grande que os soldados caem.Sim no Apocalipse ele é o Todo Poderoso, mas é tb o Servo sofredor, (Ap 5:5-6 o Ancião consola João e diz não chore, o Leão da Tribo de Júda tem poder para abrir o livro, mas quando Joâo olha vê o Cordeiro. Por que? Este texto sempre me intrigou…
Ora! A resposta me parece clara hoje, É Ele, o mesmo bebe frágil que foi amamentado por Maria, que entrou na história da humanidade sem ser blindado, que creceu em graça e conhecimento, ele não mudou, o que mudou foi a sua função agora.C.S. Lewis falava que o diretor só entra no palco depois do fim da peça, então agora é hora D´Ele entrar na história de uma forma diferente, é o dia para o qual tudo converge, Nele, Para Ele, com Ele.Sim, O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, é hora de todo joelho se dobrar, todos o reconhecerão como Aquele que Trinfou na Cruz, pois Cruz/Nele é o grande triunfo da Graça. Uns se ajoelharão para se alegrear Nele, outros infelismente *apenas* para reconhecer, pois o Cordeiro de Deus não é lider do Cristianismo é Senhor de vivos e mortos.Ele não mudou o que mudou é que chegou a hora do desfecho da história…

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Atos de vergonha!


Este é o nosso Brasil, mal saímos de um escândalo, já temos outro na fila, grande parte deles vindos de Brasília.

O senado agora entrou na briga de vez para roubar o lugar da câmera, de onde vinha grande parte destes escândalos, mas desde Jadér Barbalho, Renan Calheiros, ambos ex presidentes do senado, o senado também entrou em cena no des-serviço a sociedade.

José Sarney, ex presidente da República, atual presidente do senado é a bola da vez, conhecida figurinha na política brasileira, lamentável...

E as denúncias continuam, agora envolvendo a Petrobrás, mas como já estamos quase no recesso parlamentar, era tudo que eles queriam.
Quando voltarem, bom dai já teremos outros escãndalos, o campeonato Brasileiro vai estar pegando fogo etc, etc...
Que Deus tenha misericórdia do nosso Brasil.
Fonte da charge:Pavablog