sábado, 5 de junho de 2010

Atos de lógica de mercado.




Donald Miller olha para o que o mundo da publicidade pode dizer sobre a fé cristã


O americano médio vê 3.000 mensagens comerciais por dia. Seja propaganda de rádio, anúncio de revista, logotipo numa xícara de café ou um outdoor na estrada, essas imagens e mensagens são projetadas para fazer com que você acredite que sua vida é incompleta. Assim, irá desejar o produto eles estão vendendo para deixar sua vida novamente completa.Uma fórmula padrão usada em muitos comerciais é dupla:

1) Gerar no consumidor a idéia de que sua vida não é satisfatória e, em seguida, 2) convencê-lo que sua vida poderia ser satisfatória se tivesse o referido produto.

Se você ouvir essas mensagens 3.000 vezes por dia, seu cérebro ficará programado para pensar nesse padrão. Ao invés de viver satisfeita, a pessoa começa a acreditar que está faltando algo em sua vida, quer esteja mesmo faltando quer não esteja.

A idéia é convencê-lo de que você não será feliznos que compre alguma coisa. Não se engane, essa é uma poderosa ferramenta de manipulação. Alguns especialistas tratam a publicidade como “a implacável propaganda em prol de todas as mercadorias.” Em seu livro inovador, A lógica do consumo, Martin Lindstrom fala sobre como os publicitários envolvem seus produtos em rituais. Eles chegam ao ponto de criar rituais específicos onde seus produtos podem ser utilizados.

Ele observa que não há tradição cultural que nos faria colocar uma rodela de limão em uma garrafa de cerveja, por exemplo. Fala também como esse ritual surgiu quando um publicitário estava num bar e apostou com um amigo que poderia fazer as pessoas colocarem uma rodela de limão numa garrafa de cerveja americana.


O ritual

Mas os rituais não existem por causa dos publicitários. Rituais existem por causa da necessidade do espírito humano de ter crenças mágicas onde suas ações repetidas estão ligadas à boa sorte, fortuna e segurança. Para encontrar as pessoas mais ritualísticas, basta olhar para a comunidade religiosa. Algumas denominações comungam todas as semanas, alguns acreditam que se você não for batizado não pode ir para o céu, e verdadeiras guerras foram travadas pela maneira correta de realizar esses rituais.

Assim, os anunciantes rituais nos vendem todo tipo de comportamento, seja como colocar a maquiagem, usar uma loção pós-barba, alugar um smoking para um casamento ou ser enterrado em um caixão de madeira. Elas se beneficiam de uma necessidade humana inata ou mesmo religiosa.

Mas os rituais são ruins?

Não na perspectiva bíblica. Cristo nos pediu para lembrar dele no partir do pão e beber do vinho. Ele também pediu que fossemos batizados, embora seja teologicamente discutível se isso era um simbolismo para o batismo verdadeiro que temos em nos tornarmos semelhante a Ele e nossa associação com sua morte. Também somos convidados a orar e jejuar, ambos são rituais.

E se pensarmos que os poucos rituais que nos foram deixados nas Escrituras deveriam ser lembranças de um relacionamento?

Dito isto, de quase todas as perspectivas, concordaríamos que algumas culturas religiosas levam os rituais longe demais. (Quem poderia discordar que o manuseio de serpentes por algumas igrejas é um ritual levado longe demais?) Rituais não tem nenhum efeito mágico sobre nós. Talvez seja possível dizer que quanto mais insegura for a fé de uma pessoa, mais ela pode recorrer a um ritual religioso em busca de segurança. Suspeito que a verdade está na motivação, e no entendimento de que os rituais em si não tem poderes mágicos


E se o poder não está no ritual, mas naquilo para o que o ritual aponta? Assim como o casamento é um ritual, seu poder não está no ritual, mas na decisão dos envolvidos de estarem comprometidos um com o outro. O ritual é uma ferramenta para auxiliar esse compromisso. E se alguns rituais que nos foram deixados nas Escrituras deveriam ser lembranças de um relacionamento, e os relacionamentos deveriam ser o poder que nos redime e orienta?

Aversão à perda

Publicitários muitas vezes usam algo que os psicólogos chamam de “aversão à perda”. Essa expressão sugere que as pessoas são mais motivadas a evitar a perda de algo que eles já tem do que obter algo novo. Por exemplo, em um estudo feito numa rua de Las Vegas, os pedestres receberam uma nota de 20 dólares e, em seguida, a oportunidade de duplicar o seu dinheiro fazendo uma aposta num cartão único. Eles poderiam ficar com os 20, ou duplicar o seu “investimento”.

A maioria dos participantes escolheu sair do jogo, ficando com a nota de 20 dólares que haviam recebido. Mas as regras do jogo foram alteradas e os participantes receberam 40 dólares. Depois tiravam deles uma nota de 20 e logo em seguida lhes deram a chance de reconquistar os 20. Quase todos os participantes decidiram correr o mesmo risco e recuperar o que haviam perdido. Em outras palavras, quando eles tinham algo e perderam, estavam mais inclinados a tentar recuperá-lo.
Não são apenas os anunciantes que se utilizam deste fenômeno psicológico.

Também os políticos, apresentadores de talk show e quase todos que tentam convencer os outros de alguma coisa. Quantas vezes você já ouviu a frase “recuperar o nosso país” ou, no seio da igreja, “defender a teologia bíblica” e outras mensagens com esse tipo de linguagem? A idéia é convencer um grupo de pessoas que elas estão perdendo terreno.

Aversão à perda é a razão de continuarmos sócios de uma academia, embora não vamos mais lá. Provavelmente foi o que lhe motivou na última eleição. É a razão pela qual as pessoas acumulam bens materiais e permanecem em relacionamentos ruins. A idéia é que perder algo custa mais da sua felicidade que simplesmente ganhar alguma coisa.


De onde vem esse fenômeno psicológico?

E se aversão à perda se origina de acontecimentos reais na história humana? E se realmente existiu um paraíso onde o homem e a mulher, que foram planejados para interagir com Deus, realmente interagiam com Ele e esse paraíso foi perdido? E se intuitivamente todo ser humano sabe não apenas que a vida não é o que deveria ser, mas na verdade foi certa vez algo completamente diferente e grandioso? E se for este o lugar onde o fenômeno psicológico de aversão à perda se originou?

Então, isso levanta algumas questões. O que realmente nos falta na vida? Os políticos podem mesmo nos dar algo? São as idéias políticas que nos fazer sentir que o paraíso foi perdido? Os bens e serviços realmente vão nos fazer voltar ao paraíso? O que nos trará o paraíso interior? Nossa teologia na verdade explica por que a publicidade e os rituais são tão eficazes.

O que quero dizer é que a teologia cristã nos ajuda a entender por que pensamos e sentimos dessa forma, e por que todos nós desejamos algo diferente e melhor. A sugestão de que estamos perdendo ou já perdemos o paraíso, e devemos recuperá-lo é um poderoso sentimento humano que os publicitários, bem como os líderes usam, para nos vender produtos e idéias.


Donald Miller, na Relevant Magazine
Tradução: Jarbas Aragão

fonte: Pavablog

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Atos de inspiração (2)


¨O santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus.¨ Thomas Merton


Em outras palavras, a Igreja é um lugar se santos pecadores.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Atos de inspiração.


*Se você pensa que entendeu Deus, não foi Deus* Agostinho

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Atos de ser Igreja.


“Abre tua boca em favor do mudo, em favor do direito de todos os desamparados.” Prov 31.8
A ESTRANHA TEORIA DO HOMICÍDIO SEM MORTE
Marcia SuzukiConselheira de ATINI – VOZ PELA VIDAhttp://www.atini.org/

Alguns antropólogos e missionários brasileiros estão defendendo o indefensável. Através de trabalhos acadêmicos revestidos em roupagem de tolerância cultural, eles estão tentando disseminar uma teoria no mínimo racista. A teoria de que para certas sociedades humanas certas crianças não precisariam ser enxergadas como seres humanos. Nestas sociedades, matar essas crianças não envolveria morte, apenas “interdição” de um processo de construção de um ser humano. Mesmo que essa criança já tenha 2, 5 ou 10 anos de idade.

Deixe-me explicar melhor. Em qualquer sociedade, a criança precisa passar por certos rituais de socialização. Em muitos lugares do Brazil, a criança é considerada pagã se não passar pelo batismo católico. Ela precisa passar por esse ritual religioso para ser promovida a “gente” e ter acesso à vida eterna. Mais tarde, ela terá que passar por outro ritual, que comemora o fato dela ter sobrevivido ao período mais vulnerável, que é o primeiro ano de vida. A festa de um aninho é um ritual muito importante na socialização da criança. Alguns anos mais tarde ela vai frequentar a escola e vai passar pelo difícil processo de alfabetização. A primeira festinha de formatura, a da classe de alfabetização, é uma celebração da construção dessa pessoinha na sociedade. Nestas sociedades, só a pessoa alfabetizada pode ter esperança de vir a ser funcional. E assim vai. Ela vai passar por um longo processo de “pessoalização”, até se tornar uma pessoa plena em sua sociedade.
Esse processo de socialização é normal e acontece em qualquer sociedade humana. As sociedades diferem apenas na definição dos estágios e na forma como a passagem de um estágio para outro é ritualizada.
Pois é. Esses antropólogos e missionários estão defendendo a teoria de que, para algumas sociedades, o “ser ainda em construção” poderá ser morto e o fato não deve ser percebido como morte. Repetindo – caso a “coisa” venha a ser assassinada nesse período, o processo não envolverá morte. Não é possível se matar uma coisa que não é gente. Para estes estudiosos, enterrar viva uma criança que ainda não esteja completamente socializada não envolveria morte.
Esse relativismo é racista por não se aplicar universalmente. Estes estudiosos não aplicam esta equação às crianças deles. Ou seja, aquelas nascidas nas grandes cidades, mas que não foram plenamente socializadas (como crianças de rua, bastardas ou deficientes mentais). Essa equação racista só se aplicaria àquelas crianças nascidas na floresta, filhas de pais e mães indígenas. Racismo revestido com um verniz de correção política e tolerância cultural.
Foto: Niawi, menino indígena do Amazonas enterrado vivo aos 5 anos por não conseguir andar. Mãe e pai não queriam sacrificá-lo e se suicidaram antes.
Tristemente, o maior defensor desta hipótese é um líder católico, um missionário. Segundo ele “O infanticídio, para nós, é crime se houver morte. O aborto, talvez, seja mais próximo dessa prática dos índios, já que essa não mata um ser humano, mas sim, interdita a constituição do ser humano”, afirma.”(1)
Uma antropóloga da UNB, concorda. “Uma criança indígena quando nasce não é uma pessoa. Ela passará por um longo processo de pessoalização para que adquira um nome e, assim, o status de ‘pessoa’. Portanto, os raríssimos casos de neonatos que não são inseridos na vida social da comunidade não podem ser descritos e tratados como uma morte, pois não é. Infanticídio, então, nunca”.”(2)
Mais triste ainda é que esta antropóloga alega ser consultora da UNICEF, tendo sido escolhida para elaborar um relatório sobre a questão do infanticídio nas comunidades indígenas brasileiras.(3) Como é que a UNICEF, que tem a tarefa defender os direitos universais das crianças, e que reconhece a vulnerabilidade das crianças indígenas(4), escolheria uma antropóloga com esse perfil para fazer o relatório? Acredito que eles não saibam que sua consultora defende o direito de algumas sociedades humanas de “interditar” crianças ainda não plenamente socializadas.(5)
O papel da UNICEF deveria ser o de ouvir o grito de socorro dos inúmeros pais e mães indígenas dissidentes, grito este já fartamente documentado pelas próprias organizações indígenas e ONG’s indigenistas.(6)
A UNICEF deveria ouvir a voz de homens como Tabata Kuikuro, o cacique indígena xinguano que preferiu abandonar a vida na tribo do que permitir a morte de seus filhos. Segurando seus gêmeos sobreviventes no colo, em um lugar seguro longe da aldeia, ele comenta emocionado:
“Olha prá eles, eles são gente, não são bicho, são meus filhos.Como é que eu poderia deixar matar?”(7)
Para esses indígenas, criança é criança e morte é morte. Simples assim.

NOTAS(1) http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=347765(2) idem(3) Marianna Holanda fez essa declaração em palestra que ministrou em novembro de 2009 no auditório da UNIDESC , em Brasília.(4) Segundo relatório da UNICEF, as crianças indígenas são hoje as crianças mais vulneráveis do planeta. “Indigenous children are among the most vulnerable and marginalized groups in the world and global action is urgently needed to protect their survival and their rights, says a new report from UNICEF Innocenti Research Centre in Florence.”(5) Em algumas sociedades, crianças não socializadas seriam gêmeos, filhos de mãe solteira, de viúvas ou de relações incestuosas, crianças com deficiência física ou mental grave ou moderada, etc. A dita “interdição” do processo pode ocorrer em várias idades, tendo sido registrada com crianças de até 10 anos de idade, entre os Mayoruna, no Amazonas. Marianna defende essa “interdição” em dissertação intitulada “Quem são os humanos dos direitos?” Estudo contesta criminalização do infanticídio indígena.(6) http://www.quebrandoosilencio.blog.br/ http://www.atini.org/http://www.movimentoindigenaafavordavida.blogspot.com/http://vimeo.com/1406660 carta aberta contra o infanticídio indígena.(7) Trecho de depoimento do documentário “Quebrando o Silêncio”, dirigido pela jornalista indígena Sandra Terena. O documentário está disponível no link http://www.quebrandoosilencio.blog.br/
Via: www.sandrobaggio.com

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Atos de gratidão!




Uma das grandes virtudes do ser humano é a gratidão, ser grato é reconhecer que vc foi ajudado, não fez algo sozinho, é ter humildade de compartilhar com outros suas alegrias.


Este é o sentimento que está impregnado em meu coração, em relação a vcs meus irmãos da 242.


Muito obrigado, foram dias fantásticos, foi uma honra receber vcs.


Esta visita marca o início de uma nova etapa em nossa comunidade de fé, não tem como ficar parado diante de tantas portas que foram abertas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

2º Dia - 19 de Janeiro de 2010 (Terça-feira)

6h45 - Acordar

7h00 - Café da manhã.

8h00 - Devocional - 1 João 1 - As partes que chamaram atenção foram, falando sobre o pecado, do reconhecimento e confissão. Depois caiu a ficha, sobre a graça de Deus, de ter enviado e nos dado a Palavra da Vida, encarnada em homem, que por estar sempre conosco, muitas vezes
acabamos esquecendo dessa graça maravilhosa. O Pr. Carlão, para desfeixo, fez uma colocação muito importante da questão do TOQUE. Que João, além de contemplar e ver, eles também apalparam a verdade, o privilégio que eles tiveram.

9h00 - Preparativos para a Fábrica de Sonhos. Evento para a criançada local. Estando tudo pronto, a equipe que estava "fantasiada", saiu em busca de crianças para o nosso evento.

10h00 - Início da Fábrica de Sonhos. Para a nossa surpresa, estiveram presentes 36 crianças que cantaram, brincaram, pularam, sorriram e se divertiram muito. Assistiram a peça teatral
e tomaram um lanchinho. Todas as crianças saíram daqui muito alegres e animadas pelo tempo
que estiveram conosco. Isso realmente alegrou os nossos corações. E os tios... acabados. (risos)



11h00 - A equipe de visitação, partiu em direção ao hospital local. Infelizmente, as portas não foram abertas. Mas Deus está na direção de todas as coisas, ele sabe de tudo.

12h30 - Almoço

13h30 - Participação na Rádio Liberdade AM - Adriano, Fernando e Daniel estiveram presentes.

14h00 - Visitação ao Asilo. Cantamos e oramos. Foi muito legal



16h00 - Visitação à comunidade rural. Eles foram muito receptivos, e agendaram visitas para amanhã.

18h00 - Panfletagem. Estivemos na praça do coreto, tocamos e cantamos algumas músicas. Foi um tempo de comunhão entre nós muito gostoso.

19h00 - Jantar

20h00 - Mais panfletagem.

21h00 - Reunião geral. Preparativos da programação do dia seguinte.

Atos de Realização

1º Dia - 18 de Janeiro de 2010 (Segunda-feira)

7h00 - Saímos de São Paulo em 23 pessoas. Fizemos ótima viagem. Algumas paradas na estrada para relaxarmos um pouco e abastecer.

14h00 - Chegada em Itapecerica. Fomos direto almoçar, estávamos mortos de fome. Enquanto isso, uma equipe foi para a Rádio Liberdade AM (Pr. Carlos e Adriano). Em seguida fomos para o hotel descarregar os carros e conhecer nossos quartos.

16h00 - Fomos buscar água na mina - ô aguinha boa. Uma parte da equipe foi confirmar a visitação do dia seguinte no hospital e no asilo local, e outra parte ficou no hotel terminando o material de artesanato.

19h00 - Jantar.

20h00 - Reunião geral. Preparativos e organização da programação do dia seguinte. Nós iniciamos e terminamos com uma oração, agradecendo e pedindo orientação de Deus.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Atos de expectativa!


Semana que vem Itapecerica será brindada com inúmeras oficinas, realizadas pela galera da 242, comunidade de fé em em Sp, na qual sou membro.
Esteja conosco durante estes dias e aproveite a oportunidade.